Inteligência emocional é a nossa capacidade de reconhecer diferentes emoções e sentimentos e conseguir administrar tudo isso sem passar por grandes sofrimentos. Parece simples, mas não é uma tarefa fácil e, apesar de algumas pessoas terem essa habilidade desde pequenas, a maioria de nós precisa aprender ao longo da vida como lidar com todas as emoções diárias.
A inteligência emocional não é natural, mas é um processo de aprendizagem de longo prazo. Começa na primeira infância, passa pela adolescência e vida adulta. Os pais e a escola podem contribuir através de várias práticas, como destaca a psicóloga Camila Cury. Vejamos algumas:
- Conheça seu filho: saiba do que ele gosta, do que ele não gosta, o que o incomoda e o que deixa feliz. “O impacto do seu ensinamento vem de quem você é na relação com seu filho”
- Elogie antes de criticar: na matemática, a ordem dos fatores não altera os resultados. Nas emoções, altera e muito. Por isso, antes de dizer que seu filho fez alguma coisa errada e acusá-lo, elogie o que ele faz de bom. “Assim, você desloca a lembrança do foco de tensão para uma zona saudável”.
- Não banque o super-herói: “quando você se diminui, faz grande seu filho”, diz Camila Cury. Fale com seu filho das suas falhas, dificuldades e erros. Você se torna um referencial possível e se humaniza.
- Surpreenda seu filho: não seja um manual de regras, tente ter uma relação leve com as crianças em casa. Construa os combinados, explicando porque são importantes.
- Não cobre demais: a psicóloga afirma que “excesso de cobrança é um grande problema e as crianças acabam se frustrando mais do que o necessário”. Baixa autoestima faz com que 30% dos jovens não consigam buscar pelos seus objetivos.
Fonte: Revista Pais e filhos
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